Vereador Cristian da ambulância apresenta projeto que valoriza as manifestações que celebram a adoração dos Santos Reis ao Menino Jesus. PL é aprovado por unanimidade.
Os vereadores aprovaram o Projeto de Lei n° 042/2021 do vereador Cristian Reis Leandro (Cristian da ambulância). O PL reconhece a Folia de Reis como manifestação cultural municipal e eleva essa atividade à condição de bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural carmelitano. A iniciativa busca a preservação das raízes culturais da cidade.
O texto determina por Folia de Reis toda manifestação cultural que celebra a adoração dos Magos ao nascimento de Jesus Cristo. É composta por grupos de cantadores e instrumentistas que representam a jornada cumprida pelos Santos Reis do Oriente a Belém. Mais do que uma manifestação religiosa, as Folia de Reis são um marco cultural importante da história de Carmo do Rio Claro. “A bandeira de Santos Reis na minha casa, eu choro. Toda vez. Porque eu lembro dos meus avós, dos meus bisavós, eu lembro dos meus antepassados que vieram trazendo essa cultura até hoje. E essa cultura hoje, ela vem perdendo o espaço”, disse o vereador Cristian da ambulância.
O texto foi aprovado com uma emenda proposta pelo vereador Wilber Pitol Moura. Ela autoriza a Prefeitura a fornecer transporte e alimentação a todos os grupos de manifestações culturais cadastrados junto ao Conselho Municipal de Cultura em caso de eventos fora da cidade.
O projeto do vereador Cristian da ambulância seria distribuído para avaliação das comissões, mas, a pedido do vereador José Joaquim Silva (Zé Pequeno), teve a dispensa de pareceres aprovada.
O responsável pela Companhia de Reis Estrela da Guia, Edson Gonçalves de Souza, fez uso da tribuna e falou sobre a importância de ações como essa para ajudar os grupos de Reis. Ele recordou que em 1982, quando a Estrela da Guia foi fundada, havia mais quatro grupos de reis que percorriam a cidade. Hoje, de acordo com Souza, apenas duas companhias continuam ativas e eles não conseguem mais chegar a todos os bairros como ocorria antigamente. Eles gastam hoje o período de quatro anos para percorrer a cidade inteira.
Autor: Assessoria de Comunicação