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Mais uma ação visando o bem-estar animal foi aprovada pela maioria dos vereadores. É o Projeto de Lei nº 027/2023 que autoriza o município a criar a farmácia veterinária popular. De autoria do presidente da Câmara, Cristian Reis Leandro (Cristian da ambulância), o projeto visa atender especialmente famílias que não conseguem custear os medicamentos indicados em um tratamento para animais.

Assim, o texto prevê o fornecimento gratuito de remédios e de procedimentos indispensáveis para a saúde animal, autorizando a prefeitura a investir na aquisição desses suprimentos. O artigo 3º ainda destaca que a farmácia veterinária pode servir como ponto de recepção de doações de medicamentos que poderão ser destinados àqueles que precisam, como explica o autor do projeto. “As pessoas muitas das vezes não têm o dinheiro para comprar um medicamento para o seu petzinho, para o seu cachorrinho, para o gatinho e os demais. Então essa farmacinha ele vem de que forma? Quem tem dinheiro, que comprou o medicamento, ele pode doar o que sobrou do medicamento lá na farmacinha. Então essa farmacinha vai ser para as pessoas de baixa renda”, disse o presidente.

Cristian observou que, em muitas famílias, os animais de estimação são os maiores responsáveis pelo entretenimento e diversão especialmente de crianças. Desse modo, a criação da farmácia veterinária poderá ser um ponto de auxílio importante para evitar que essas famílias percam seus animais. “As criancinhas, a única coisa que elas têm são os animaizinhos deles. Aí chega naquele dia, não tem condições de comprar um medicamento, o animalzinho morre, a criança fica chorando, a família perde”, destaca.

Além de favorecer famílias cadastradas no CadÚnico, ainda podem ser atendidas, conforme o projeto, protetores de animais independentes cadastrados junto ao órgão responsável e instituições legalmente constituídas ligadas à causa animal, seja de pequeno ou grande porte.

As vereadoras Suely das Graças de Melo (Lili das margaridas) e Najara Ávila votaram contra o projeto 027. Elas reconheceram a importância dele, mas disseram não ser o momento de criar a farmácia veterinária, diante das diversas reclamações de falta de medicamento na farmácia popular que atende o cidadão.

Os outros vereadores votaram pela aprovação, que ocorreu com seis votos favoráveis. O vice-presidente da Câmara, Carlos Antônio Ferreira (Carlinhos da ambulância), não precisou votar por ter assumido a condução dos trabalhos de votação do projeto que agora segue para o prefeito a quem cabe a execução da ideia se assim julgar procedente.