O a falta de uma ambulância adequada em Carmo do Rio Claro colocou em risco a vida de um bebê de quatro meses, que precisou de transferência hospitalar urgente. Diante da situação, o vereador Antônio Marcos Esteves procurou o Hospital São Vicente de Paulo para buscar soluções para o problema. Em conversa com a diretoria, sugeriu que fosse enviado um ofício à Câmara Municipal solicitando uma UTI Móvel, para que os vereadores possam buscar os recursos necessários para garantir esse atendimento essencial.
Em sua fala, o vereador destacou que, embora o município possua uma ambulância de grande porte, ela está quebrada desde o dia 9 de novembro. Marcos relembrou ainda outras situações em que a falta de estrutura na saúde comprometeu a qualidade do atendimento, como o empréstimo de soro fisiológico de Conceição Aparecida durante o período de endemia de dengue.
Marcos chamou a atenção da administração municipal, mencionando a disparidade nas prioridades da gestão. Ele apontou que, enquanto o município gastou R$281 mil em um show no fim de semana, Carmo do Rio Claro não tem uma UTI Móvel, equipamento essencial para salvar vidas.
O vereador também cobrou um posicionamento mais equilibrado e justo por parte do atual prefeito. “O prefeito tem que ser para todos, não pode ser para um grupo apenas”, disse Marcos, referindo-se à falta de acesso ao transporte de doadores de sangue para o vereador eleito Paulo Marcelo Silva. Marcos lembrou que, apesar de anos de trabalho levando doadores de sangue a hemocentros, o vereador Paulo Marcelo não está tendo acesso ao transporte oferecido pela prefeitura, enquanto uma candidata à vereadora do partido do prefeito, que não foi eleita, teve acesso ao ônibus para a mesma finalidade. “Qual a diferença? Todos são doadores de sangue. Por que um tem acesso e o outro não?”, questionou.
Por fim, o vereador relatou que deputados em Belo Horizonte têm reclamado do posicionamento do prefeito quanto aos recursos enviados para o município. Segundo Marcos, os deputados têm enviado emendas e o prefeito não usa o recurso, deixando o dinheiro parado e a população sem acesso ao serviço.